Árvore da vida
Supera a si mesmo quem está disposto a florescer. Mesmo com os demônios tentando roubar as sementes!
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O Sofrimento como Antídoto da Maldade
Algo infinitamente superior indicava, por meio deste entendimento, o quanto desperdiçamos essa vida sem ter um motivo de maior relevância, pondo tudo a perder. Pode ser extremamente insensível o assunto, mas, porém, uma forma de lidar com tal questão sem uma resposta óbvia que desafia a inteligência humana. Supondo que, ao morrermos, Deus, em Vossa Infinita Misericórdia, nos revela que, de mais abençoado nos foi dado, impreterivelmente foi o sofrimento. E que, quando não aceitamos o martírio com resignação, morremos mais depressa. O fato é que, no início da fatalidade, a reação é o desespero, até que conformemos com a situação. As sequelas sempre deixam marcas profundas, e definhar é suportar, em alguns casos mais graves, o estrago causador do flagelo. Até aí, não é o sofrimento que acaba com a gente, mas o quanto precisamos aceitar até que a dor seja adaptada e amenizada pela tolerância, e resistir é a nossa única opção. Ao perceber a tragédia, a angústia toma conta, fazendo parte do suplício, amortecendo a arrogância. Sem saída, o jeito é entregar-se à morte física ou unir-se ao sacrifício junto a Deus. Ao evoluir a provação, percebemos o quanto nós, seres humanos, somos miseráveis e não recorremos a Deus quando está relativamente tudo bem. Mas, ao contrário, é na penúria que Deus permite o sobrenatural acontecer. Sentiremos remorso, um arrependimento inconformado por desperdiçarmos a oportunidade em aproveitarmos radicalmente o prazo estipulado para nossa purificação. É o que mais tememos, o sofrimento, porém, ao abraçar com caridade nossa maior atrocidade, ao despontarmos para um novo céu.                                                                      
Juliana Amorim Alves
Enviado por Juliana Amorim Alves em 17/08/2025
Alterado em 17/08/2025
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