Solicitude
Nos filmes de aventura, onde muitos valentes guerreiros haviam tentado resgatar o segredo para conquistar impérios, terrivelmente sobravam só os ossos e cadáveres dos corajosos que tinham que enfrentar, de tempos em tempos, enviados para lutar com o guardião do templo. Assim, comparando com a nossa realidade, não é bem diferente. O que podemos observar é que não está havendo uma mudança; estamos repetindo este comportamento desde crianças. O que está por trás dessa tomada de consciência no mundo atual, infelizmente, é como o filme descrito. A vida não se resume em trabalhar, comer, beber, dormir, passear, casar, ter filhos, da forma que pensamos. A busca genuína em definirmos este assunto é, infinitamente, cada vez mais distante. Quem de nós tem uma régua com a qual somos capazes de medir ou calcular brevemente o passado de uma pessoa e o que trazemos no cerne da alma? Será, realmente, que foi o outro que nos adoeceu, ou preferimos acreditar que não temos poder de objetivar gatilhos adormecidos? Como provar doenças psicossomáticas causadas pela busca incessante de justificar, com magnitude, nossos traumas? Infelizmente, não podemos provar nada a respeito desse desafio. É assustador, e recorrer a Jesus é a cura dos males. Essa matemática infinitamente poderosa não cabe a nós, porque buscamos culpados para nossos sofrimentos pela busca da própria validação. Não é possível que essa medida seja igual para todos. E buscar de fora, vivendo uma fachada, sempre esperando dos outros um meio de aprovação, nos afasta do ponto culminante de ofertar arquétipos imemoriais. Como poderemos entregar, da maneira mais simplificada, nossas preces para serem atendidas? Esse tipo de assunto emblemático não é favorável ao aumento da profanação ao Sagrado. Como mover sozinhos uma montanha com as próprias forças? É a tentação em arrefecer e desistir de reiterar, com integridade, a dissociação alusiva concernente aos servos.
Juliana Amorim Alves
Enviado por Juliana Amorim Alves em 26/05/2025
Alterado em 27/05/2025