Clemência
Não conseguimos pensar como Deus. Na Bíblia, Deus diz que pensamos como homens e não como Deus. Por aí já começa a discrepância entre Criador e criaturas. Como ignorar essa questão? Como podemos ser perfeitos se não compreendemos os pensamentos do Senhor? Como sermos perfeitos na condição de pecadores, se na Bíblia fala que devemos serdes perfeitos como Vosso Pai é perfeito? É seríssimo, se formos analisar ao pé da letra. De um lado, somos pecadores e, por outro, não podemos compreender tamanha dimensão de tudo isso. Se não podemos compreender, também é em vão. Estamos brincando de seres humanos. Temos medo de perguntar, porque temos temor e respeito, graças a Deus. A humanidade está preparada para este nível de consciência? Mas será que Deus não está esperando nós observarmos que, de fato, não valerá a pena termos vivido até aqui? Calma, paciência, esperamos. Lá no fundo, Deus sabe que sofremos muito e que nossa natureza está constituída no pecado. Na Bíblia também está escrito: “Batei, e se vos dará; buscai, e achareis; batei, e vos será aberto. Porque todo aquele que pede, recebe; quem busca, acha; e, a quem bate, abrir-se-á” (Mateus 7:7-8). Então, devemos pedir ao Senhor Deus coisas pequenas? Pedir com fé para abrir caminhos onde ainda continuam fechados, cadeados e portas trancadas. Existem, infinitamente, coisas maravilhosas que Deus quer cumprir, e essa passagem da Bíblia não é diferente: “Quem dentre vós dará uma pedra a seu filho, se este lhe pedir pão? E, se lhe pedir um peixe, dar-lhe-á uma serpente? Se vós, pois, que sois maus, sabeis dar boas coisas aos vossos filhos, quanto mais vosso Pai celeste dará boas coisas aos que lhe pedirem” (Mateus 7:9-11). Que se cumpra, Senhor, a Vossa Santa Palavra. Soberba é querer saber igual ou, pior, mais do que a Deus. Aqui, neste contexto, é diferente: é pedir como convém, orar nestes termos para que nossa prece seja atendida! Ou pedimos a Deus como “Pai” ou, por desculpa do pecado, ainda pedimos a Deus como Adão, filho.
Juliana Amorim Alves
Enviado por Juliana Amorim Alves em 16/05/2025