Carência atrativa
O sistema não é falho, mas é dotado para quem quer se “candidatar” ao interesse do Reino dos Céus. Assim, o dinheiro pode ser uma bênção ou maldição quando mal administrado. Como podemos discernir a respeito da questão moral? A Providência Divina conhece, ou seja, quando Deus quer nos testar com pouco ou com muito. Isso fará uma enorme diferença na construção do nosso caráter. Ou Deus também permite abundância material como forma de escolha. Deus usa de todas as formas, o pecado sendo como a isca para cada escolha que fazemos. E consequentemente, o da prosperidade é sempre o mais cobiçado. É importante realçar que, para sermos verdadeiramente fartos, a experiência da escassez é basicamente necessária, principalmente nesta época de corrupção vigente em que vivemos. Quando Deus utiliza os meios de valores palpáveis, não é muito agradável para nós. E esquecemos que Deus é Espírito, e isso nos leva a uma incontrolável aceitação por sermos carnais ao extremo. Mas, quando Deus reduz as nossas regalias, a tendência é o sofrimento. Aí é que compreendemos o sagrado valor da espécie financeira. Porque, se aprendemos a agradecer o pouco, o muito é consequência. E, se não recebemos conforme gostaríamos, pensamos que somos amaldiçoados e esquecemos que Deus trabalha é na nossa tibieza. Nem sempre prosperidade significa bênçãos, pois, se o dinheiro estiver em primeiro plano, também não estaremos na graça. Portanto, essa “aparência” pomposa pode ser um risco bem mais perigoso para nossa salvação do que a ausência de granfinagem. Por isso, quando temos essa análise bem definida, por mais duro que pareça, entender o sistema no qual estamos inseridos é fundamental para não sermos comprados. O sistema não é falho, nós é que somos. Nesta possibilidade, só cabe alguém dizer.
Juliana Amorim Alves
Enviado por Juliana Amorim Alves em 12/04/2025
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