Controle vigente.
Ao investigar a paralítica cegueira espiritual, perdemos o total direito de considerar que, na nossa insuficiência humana, podemos deduzir o que o outro pensa. Caso imaginemos ou suponhamos, através do disfarce, uma precipitada e falsa alusão inerente, sempre estaremos tentando nos camuflar e analisar de acordo com nossas convicções. Jamais conseguiremos um viés favorável ao atribuirmos um julgamento distorcido, ao abrangermos desproporcionalmente um injusto e indevido atributo responsável sobre determinada pessoa. Então, se não estamos sempre desconfiando ou considerando falsas conjecturas a respeito de alguém, como podemos averiguar cautelosamente de maneira justa e honesta? Vivemos a maior parte da nossa vida sustentando uma rigorosa e imprescindível maneira de atuação no mundo. Ao notarmos a incapacidade restrita da óptica a respeito de uma incansável distância de privacidade, na tentativa de abordarmos o indecifrável campo secreto da vida alheia, temos como improvável solicitude a dúvida incoerente que nos torna seres estéreis diante da oclusão observadora sobre um determinado aspecto de elucidar que nos dá a garantia de domínio sobre alguém. Tal condição precária nos foi confiada de forma condizente, mas o melhor que podemos oferecer dentro das possibilidades intransponíveis de ir além. Ao precipitarmos pormenor uma determinada aversão a respeito de alguém, devemos antes, como parâmetro, não abster da situação que traz consigo uma mensagem outorgada para provocar algo impreterível em nós. Um disparate aflorando a irritável e colérica fraqueza de continuarmos, antes da ação de Deus, sustentar a inadmissível arrogância atribuída ao ser. As ocasiões são infinitamente bem mais aproveitadas acima da interpretação da leitura que fazemos a respeito do que se possa aproveitar através do esforço transferido não aparente, mas no resultado que somatizou do reflexo causador de uma “saudável” enfermidade.
Juliana Amorim Alves
Enviado por Juliana Amorim Alves em 25/03/2025
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