Empatia Divina
Não existe relacionamento entre nós e Deus; o relacionamento é humano. A partir do momento em que o homem busca relacionar-se com Deus, estamos querendo chegar ao mesmo nível de humanidade. Devemos buscar a Deus como Deus e Senhor das nossas vidas, porque foi Ele que nos criou e nos deu a vida. Quando tentamos buscar a Deus de igual para igual, tiramos Deus do centro. Somos fragmentos dos transtornos de personalidades, criaturas inspiradas por um motivo extremamente desconhecido e, ao mesmo tempo, medonho ao tentar compreender seres tão enigmáticos e, também, seres de natureza tão fragilizada. Deus revela Sua Magnitude através de nós quando perguntamos quem somos e por que existimos. Assim, fomos criados à imagem e semelhança de Deus e essa certeza nos traz uma responsabilidade enorme quando questionamos nosso caráter, ou seja, nossa personalidade. Deus nos fez únicos em fisionomia e temperamento para que pudéssemos participar do Seu projeto dentro das famílias. Quando nos afastamos da comunhão com Deus, o ser humano não aceita a própria condição e, então, voltamos ao homem velho. Viemos para algo muito superior quando renunciamos a nós mesmos em nome de Jesus. Ao nos relacionarmos, devemos buscar entender o que o outro, através do próprio Deus, está a nos dizer. Muitas vezes, não iremos concordar com o que o outro nos transmite, mas devemos prestar atenção onde é que precisamos melhorar como filhos de Deus. Com certeza, se todos nós conseguíssemos ver com os olhos da alma, certamente veríamos a glória de Deus em tudo. Até mesmo quando o inimigo vier nos tentar, por ele já ser derrotado, tentará também nos fazer desistir. Por isso, as causas de Deus são para os que, em qualquer situação, aprendem a dar graças: “Pois Deus não nos deu um espírito de timidez, mas de fortaleza, de amor e de sabedoria” (II Timóteo, 1). Nunca seremos inteiros, mas sempre teremos no outro o reflexo do espelho de Deus. Como assim? Com certeza, não é fácil muitas vezes tentar entender a vontade de Deus. Esquecemos que, por ser poderoso ao extremo, realmente não somos fortes o bastante para não sermos tentados além das nossas forças.
Juliana Amorim Alves
Enviado por Juliana Amorim Alves em 17/01/2025
Alterado em 24/01/2025