O limiar da graça
Será que realmente como cristãos fazemos com disposição algum sacrifício unicamente desinteressados para qualquer situação? Se não estivermos doentes, fazemos por um pai ou mãe ou talvez quem sabe por um filho. Se praticamos a caridade, é para que Deus nos prospere mais? Se rezamos é porque precisamos. Se não acreditamos em milagres é porque queremos que Jesus se manifeste de alguma forma sem precisar irmos buscá-lo. Se estamos felizes é perigoso demais por acreditar que não precisamos da graça de Deus. Se somos bonitos temos o que mostrar, se não somos outros dizem que estamos com inveja. Se somos inteligentes e destacamos por algum talento maravilhoso, somos egoístas o bastante para não reconhecermos habilidades nos outros. Se somos humilhados é para aprendermos a sermos mais humildes. A necessidade de uma pessoa nunca será igual a outra, mas sempre haverá uma oportunidade de colocarmos nossos interesses em função da graça de Deus, caso contrário faremos de “desentendidos”. Não devemos cobiçar nem reclamar pela situação com a qual nos é colocada de qualquer jeito seremos provados, se acreditamos por um instante que somos melhores do que o irmão, já estamos sendo desfavorecidos com relação aos olhos de Deus. Agora, se estamos doentes mas temos um coração grato, então certamente estamos mais favorecidos em relação aos olhos do mundo. Se bilhões não nos fazem sentirmos compaixão pelas necessidades de quem não tem o “mínimo” para sobreviver, então quem está precisando mais da misericórdia é quem?
Juliana Amorim Alves
Enviado por Juliana Amorim Alves em 09/01/2025
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