Devaneios sem a proteção Divina
É cair na zona do próprio desejo, o que é perigoso, por se tratar de sermos alvos provados principalmente pela vulnerabilidade da fraqueza. Isso demonstra que não alcançamos a descrição das nossas metas. Graças a Deus, somos testados, principalmente por causa do nosso temperamento evasivo. A função do Senhor Deus é desestabilizar as estruturas do nosso centro, sendo o processo de conversão diretamente relacionado ao resistir, exercitando o ofício ao qual estamos submetidos individualmente, até contrariar a natureza ferida pela nossa tibieza. Podemos perceber o quanto muitos de nós estamos cedendo lugar às “tentações”, ao invés de orar. Quase ninguém tem disposição para isso, devido à intensificação do cansaço e à permissão oscilante dos dias maus. Isso aumenta as características da incidência de surtos, pela indisciplina ocasionada pela ausência de exercícios espirituais e de uma vida interior voltada à contemplação das vocações aprovadas, segundo o Concílio Vaticano, pela Santa Igreja Católica Apostólica Romana, com o intuito de agregar ao Mistério Pascal. Não conseguimos evitar os devaneios que ocorrem abruptamente, pois não conseguimos extravasar nossas expectativas de repressão. Orando e vigiando, combatemos os devaneios e suplicamos para que, no momento inoportuno, sejamos protegidos ao renunciar às cobiças mais perigosas, evitando perder nossas almas. Não temos autorização, como seres humanos, de ultrapassar a zona de perigo entre desejar e realizar, sendo ainda pior induzir outros a isso. Devemos policiar aqueles que acreditam ser natural tornar real as possibilidades do campo invisível da censura. É perigoso acessar os devaneios permitidos por Deus, sobretudo para os que não estão interessados na ruptura propriamente dita, mas sim em promover, de forma autônoma, a extensa camada de uma sociedade impiedosa, que contribui com todo tipo de engenho associado aos recursos agradáveis ao pecado. Assim, para avançarmos no processo de resistência ao Altíssimo, precisamos aceitar o prazo estipulado para cada ação, remanejando a obra infundida na apreciação do espírito.
Juliana Amorim Alves
Enviado por Juliana Amorim Alves em 29/11/2024