Da maldade eficaz que permeia ao encontro Divino
Cada vez mais fecha-se o cerco dos que ainda não compreendem este ponto de vista no aspecto do sacrifício derradeiro da “fé”. O que temos notado é a minoria em defender no que acreditamos ser incomum. Já que começamos a desembaraçar o nó, é muito mais interessante do que se parece.
Ao apoiar nossas expectativas em Deus em primazia, acima de qualquer outra, refiro-me diretamente à etapa dos idosos jovens de espírito. Como em uma escala de 0 a 10, se estão vivos, já é incrivelmente uma bênção, por se tratar da melhor idade, das experiências e dos sofrimentos que tiveram que suportar e superar. Resistindo aos apelos que, por insistência e duramente de joelhos, transferem aos seus filhos e netos a crença em Jesus Cristo e em Sua Mãe, a Virgem Santíssima.
Por assim dizer, nunca foi e nem nunca será forçado acreditar no impossível. Convites fáceis a todo instante aparecem para nos desviar da oportunidade de, mesmo enfermos e cansados pela rotina dos dias impetuosos, crermos sem duvidar no aspecto da salvação. Somente assim poderemos ser chamados filhos de Deus.
Por não ser fácil, a disputa pelo “céu” é violenta. Para sermos de Jesus, precisamos de Judas, traidores; o que seria de nós se não houvessem pessoas para irmos buscar a Deus? Esse mistério é muito mais profundo do que nos parece. Se não temos inimigos, assim também não temos como recorrer ao Cristo crucificado em nossas mais remotas paixões. Logo, também não precisamos orar, nem crescer na fé e em virtudes, que seriam estéreis.
Assim, precisamos ter cuidado em sermos queridos por amigos e por pessoas que nos amam demais. Porque, de maneira muitíssimo discreta, os combates e a presença de Jesus nunca são e nem serão totalmente escancarados, por ser um mistério inalcançável e nem do jeito que gostaríamos que fosse.
Aí está o engano, caríssimos irmãos, pois Jesus não faz todas as nossas vontades. Pelo contrário, ainda mais nessa época, sejamos conscientes de que os ambientes familiares estão sendo atacados à deriva. Ora, pois, se os enfermos não são suficientes, o Sermão da Montanha não será suficiente para convencer a multidão; esse mísero argumento não será o bastante. A luta continua, apesar de omitirmos a verdade. Confessar que, se pela graça não formos salvos pela fé, nenhum castigo e nenhuma punição serão suficientemente fortes para quem não acredita.
Juliana Amorim Alves
Enviado por Juliana Amorim Alves em 30/08/2024
Alterado em 10/09/2024