DEFINIÇÃO RECÔNDITA
Como definir algo incorpóreo como exemplo, o inferno ou purgatório? Muitos Santos tentaram revelar suas visualizações e com certeza é e foi um meio de ajudar. O problema ainda é saber separar nossas almas que estão em estágios gradativos de evolução. Precisamos definir, se estamos sendo mais inferno na vida dos outros. Provavelmente, se cultivamos o céu é como causa e consequência que iremos para lá. Então, não temos como definirmos nada para ninguém, ao ponto de tirarmos do outro a chance da sua própria capacidade, de leitura no aspecto individual de renascer. Trazemos da nossa linhagem traços dos nossos antepassados, mas a nossa alma veio de outros planos, essa guerra é bem mais complexa e imensamente estranha. Presa nesta matéria, dentro de nós do que nossa consciência possa acessar. Não estou me referindo exclusivamente ao campo da religiosidade e nem a nível de mediunidade, parapsicologia e nem da paranormalidade. Não devemos julgar o outro, com nossas lentes. É tudo uma forma de acharmos que estamos ajudando o outro, através dos meios que conquistamos cognitivamente, captar através das sinapses, influências puras ou contaminadas, embora precisamos discernir as sugestões entregues de acordo com intuições sobrenaturais, que nos orientam respectivamente, se caso permitirmos sugestões que obviamente querem dominar nossos sentidos, tirando de nós o direito de escolha. Aí vem a questão: estamos vivenciando realmente nossa missão, ou estamos deixando sermos induzidos? Espécie com a qual encontrou em nós permissão para controlar nossa capacidade de escolha. Não estamos infinitamente enganados ao oferecer ao outro uma concepção diferente de mundo. Precisamos urgentemente nos desconstruir para compreendermos a construção do outro. Pegar via única, simplificando uma passagem correspondente ao acesso de uma extensão, canalizando o fluxo dos pensamentos, em aderir também, são meios de absorção, eliminando e amenizando nossa capacidade de reconstrução, sendo uma necessidade deste mundo corpóreo. E quando não estivermos mais aqui, tudo isso deixará de ser? É como segurar água nas mãos e escorrer pelos dedos. Somos fracos e inconstantes, quando queremos impor ou achar que o que eu penso é o correto. Nunca iremos detectar nos outros, motivos supostamente concretos que o levaram a se fechar em sua crença. E não devemos nos condenarmos e nem julgarmos, porque foi justamente o único meio em que levou a “este”, apoiar com todas as forças sobre um determinado fundamento. Cada pessoa encara o mesmo desafio de forma diferente, o que resultará em pesquisa com que para uns seja positivo e para outros negativo. Ainda não encontramos uma fórmula fácil de acabarmos definitivamente com a dor da alma, somos ágeis em métodos fúteis, para continuarmos sendo egoístas, quando o assunto é transformar ofensas em perdão. Ostentando sintomas, aparentemente dos recursos vagos em uma sociedade vazia, de banir cientificamente a função de buscarmos nos espelharmos no outro. Mas, o cuidado em não nos ofuscarmos com a sombra, em consequência da intervenção de outros. Quando temos possibilidade de descobrir além dos olhos carnais, a iluminação acesa do Santo Batismo. Até que ponto podemos ajudar uma alma? Se nunca estaremos de fato totalmente certos ou muitas vezes equivocados. Até quando devemos ter compaixão, até quando devemos ser egoístas? Porém, também muitos não se esforçam e nem querem definitivamente contribuírem em seu próprio processo ilusório, de definir algo supostamente, que irá modificar esta fadiga tóxica do existir. Como consequência, precisamos urgentemente de uma redefinição, provisoriamente em persistirmos. Sermos quebrados em milhares de pedaços e aceitarmos a reconstituição do viés cognitivo, cada vez mais a frequência em suportarmos a regeneração resistente da transitoriedade dos seres.
Juliana Amorim Alves
Enviado por Juliana Amorim Alves em 31/03/2024
Alterado em 13/08/2024