Espinho na carne
O pecado gera bloqueios. Um acúmulo reservado de energias densas, estagnadas. Estamos conectados através deste cabo de energia. Solução mágica? Ainda não é transmutar, ou seja canalizar essa energia como curar doenças físicas ou psíquicas. Desfazendo nódulos do sistema nervoso central que também está intimamente relacionado ao celular e canalizados ao cérebro humano. Depositados e empilhados ao longo do tempo, sem sequer lembrarmos ao certo aonde guardamos tantas lembranças dolorosas. Sem chance de acessarmos. Como remover traumas mal processados e somatizados, transmitidos de gerações, no aspecto cromossomo do DNA? Contaminando de forma pura nossos sentidos, violando e escravizando de forma diabólica o sagrado. Para piorar, afetando e confundindo o corpo místico da Santa Igreja Católica. A gravidade do assunto está atingindo o âmbito da ciência e afetando desproporcionalmente, as pessoas, em contrapartida, por não darmos o devido valor das almas, influenciando drasticamente, nas atividades tipicamente corriqueiras do cotidiano. O que faz com que seja mais fácil ofender do que perdoar. O bloqueio da rigidez dessa energia de raiva e ódio, condensados, atraía para nós através das más intenções perseguição espiritual, sobrecarregando ainda mais o jugo hereditário. Descartando cada vez mais, pessoas como objetos, esquecendo que também somos energia. E que a qualquer momento essa mesma energia, usada de forma indevida, tanto para quem faz, como para quem recebe, irá voltar como uma descarga elétrica. Sem sabermos ao certo onde foi que escondemos esses fluxos de energia, mal estar empregados e administrados, no percurso das nossas inclinações. Uma boa psicoterapia e confissão seria eficaz ? Até certo ponto sim, para poder entendermos melhor um pouco de nós mesmos e receber a absolvição. Porém, não o bastante para o processo de resignação e cura de maldições, que lançamos ou lançaram sobre nós e nossas famílias. Somente através de uma vida intensa de oração, conseguiremos alcançar através do Espírito Santo, os lugares mais secretos. Desfazendo os enigmas mais obscuros da mente humana. Quanto mais negarmos o espinho, mais irá doer. Pois, o tempo de Deus é suficiente para que Jesus opere prodígios e milagres extraídos dessa demora. O doce veneno individual, antídoto dos males, o menor. Para a libertação das nossas almas acorrentadas, aos perigos da ilusão deste mundo. Aqui ainda não é o descanso, nem a morada eterna. O que remete lutarmos até o fim, sem estarmos totalmente livres do sofrimento, que é inerente à natureza humana. Não devemos ter pena de nós e nem dos outros. Quando vemos alguém sofrendo não devemos sentir dó. Respeitar o fortalecimento da fé é deixar que aquela alma descubra por si, a verdadeira mensagem que está por trás daquele renascer da água e do espírito. Não devemos interferir, mas orar para que a intervenção Divina seja feita !
Juliana Amorim Alves
Enviado por Juliana Amorim Alves em 04/01/2024
Alterado em 13/08/2024