A tentação é nos desviar.
Antes o clima estava propício, trazia sem impedimento a rotina da vida. A moda do "despertar" passou estamos mais adormecidos pelo sofrimento das perdas carentes de respostas. O mundo nunca teve tanta informação como agora e paira a interrogação no ar: Porque? Qualquer tentativa de explicação é inútil. Estamos a beira do precipício, encurralados vivendo perigosamente. Bem lá no fundo desconfortavelmente como um sapato apertado. Vamos seguindo tentando não adoecer nem pensar demais. Como montar um quebra cabeça, sem saber que alguém roubou uma peça. A sensação é de sermos passados para trás, até que alguém perceba a interpretação do mapa, não corresponde com o que estamos vivendo. Somos frágeis, gostamos do prazer, do que é fácil, sempre reclamamos quando nos acontece algo desagradável, mas o que não sabemos aproveitar é a ocasião. O conflito pode estar nos indicando algum sinal de como Deus se revela, para sairmos do foco. E este esforço tem levado fiéis a não seguir a risca com objetivo cada vez mais decentralizar grandes posições ceder a tentação em desviar, fazendo oscilar face a uma fachada para não perderem seus postos ridiculamente. Preferem apelar por uma falsa imagem, do que confessarem também que estão sendo alvo de chantagem. Ou por outro lado negando sua fé. Mesmo desfalecendo, a solução ainda não é perguntar porquê, mas achar nas dificuldades e desafios respostas como esta. Em perceber o que buscamos está em travar a luta a nosso favor. Quanto mais violentarmos nosso comodismo, preguiça, desânimo nestes tempos, para despertar um novo conceito de ajudar a contribuir. Já que as coisas não cooperam para o bem, aproveitemos as dificuldades para desacostumarmos com as facilidades que o mundo nos oferece, roubando nossa capacidade de valorizar a disciplina das leis de Deus.
Juliana Amorim Alves
Enviado por Juliana Amorim Alves em 09/02/2022
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