Árvore da vida
Supera a si mesmo quem está disposto a florescer. Mesmo com os demônios tentando roubar as sementes!
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Escritores para os fins dos tempos
Surgem uma nova raça de autores, não é fácil. Tudo parou, mas nós não podemos parar de relatar, os sobreviventes de como está sendo e será daqui pra frente. Somos os que deixarão  as impressões de um cenário caótico, escolhidos para refletir como nós seres humanos não temos mais aquela perspectiva  de vida. Ao contrário o humor está cada vez mais negro, o encanto ainda está em conseguir saber relatar de forma intensa e em forma de arte o horror. Com expressões sobrecarregadas de sentimentos negativos, traduzindo a morte, o luto e perdas em um verdadeiro chamado para o arrependimento, de um passado que  devemos discriminar, pois não fomos capazes de administrar, resultado do presente, o que significa que estamos colhendo o que plantamos. Não cabe aqui saudades, mesmo porque é sofrermos duas vezes mais, de um passado remoto que só quis escutar seu próprio ego. Caso ainda Deus nos dê essa graça, nós escritores somos os últimos convidados a descrever uma nova história, mas não do nosso jeito, a da vontade de Deus. Como? Perguntando para ele como deve ser, sepultando o passado, não devemos ficar nos lamentando, mas com fé, olhar para o futuro e colocar na balança, onde é mesmo que estamos errando? A nossa  oportunidade é essa agora, talvez seja a única. Muitos vão aderir a nova fase, muitos não conseguirão entrar  para a Terra prometida, não sejamos como Moisés, que só chegou a avista-lá ao longe.
Juliana Amorim Alves
Enviado por Juliana Amorim Alves em 17/01/2021
Alterado em 27/02/2021
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