Histórias sem fins
Precisava carregar meu relógio com aplicativo no celular, quando vi alguém passar e me oferecer seu carregador, sem imaginar que era hackers consenti em aceitar a gentileza. Sem saber que rastreavam tudo do celular sobre minha vida, entrei num tipo de computador virtual, fazendo uma leitura para espionar, tentar descobrir meu segredo, em chipar meu conhecimento sobrenarural de me colocar na tela inicial, área de trabalho, meus pensamentos eram processados e calculados sem a menor possibilidade de ter imaginação, era tudo artificial e estranha sensação de paranóia, por um instante achei que capturavam meu segredo, o que eu procurava em minhas reflexões todas as vezes que escrevia, era para de certa forma revelar, tamanha era a angústia. O que eu mais desejava era sua descoberta, mas sabia que não seria fácil, pelo contrário, o grau da dificuldade me preocupava, quanto maior relevância, também sabia ao certo que não poderia aceitar errar o alvo. Sendo alto o preço a pagar para entregar o resultado da decodificação. Sentindo que havia acabado o tempo do carregador cem por cento, fui desconectada voltando ao estado da normalidade, contínua observação sobre o estudo do segredo. Sendo eu o segredo, sempre em questionamentos??? Não fui projetada para me revelarem se não, acabava com o propósito de continuar, desmistificando em partes, o ambíguo mistério, sem deixar de perder o mais interessante nunca ser revelada, para buscas incessantes de histórias sem fins. Mas esta é uma outra história entre eu e Deus que nem, foi dado a mim, o dia em que tudo vier a tona, enquanto não chegar a hora, estou comprometida em continuar a caça pela sedenta descoberta das vozes que os anjos ainda não contaram para mim.
Juliana Amorim Alves
Enviado por Juliana Amorim Alves em 11/01/2021
Alterado em 08/02/2021