Árvore da vida
Supera a si mesmo quem está disposto a florescer. Mesmo com os demônios tentando roubar as sementes!
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Nó cego
Tive que superar, o tempo todo sabia, ninguém me avisou. Acredito que quando nascemos recebemos a linha da nossa vida. Mas por intuição dei um nó, o nó foi dado porque preferi me ferir tão intensamente ao ponto de cavar minha própria  sepultura. Porém existia algo que me sustentou, ao certo encarei o problema de frente, claro que ouve recaídas. Mas não existia outro caminho, era no breu que  eu havia escolhido, porque eu não sei, mas o conflito, a luta foi travada sem poder enxergar o rosto do meu rival, assim seria bem mais difícil,  por isso dizem nó cego. Para achar o fio da meada, a ponta para desatar o nó, que já enforcava minha alma de angústia, medo, desespero e por fim sem esperança, tive que buscar ajuda sobrenatural, o tempo foi insuportavelmente suficiente longo para que meus olhos vissem brilhar com tamanha intensidade a claridade novamente da luz, porém aos poucos entendia que foi muito pesado e imaturo o desafio precoce. Outros caminhos são mais leves, mas duros também, escolhi por algum motivo maior a tortura da alma, aprendi com louvores e orações desatar nós. O ofício de escrever faz parte do novelo dos fios de ouro que desenrolando em minhas reflexões são provas vivas que são as verdadeiras seqüelas que criam os mais belos nós da existência.
Juliana Amorim Alves
Enviado por Juliana Amorim Alves em 15/04/2020
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