Fazendo as pazes
Sinos interiores me impelem. Me questionando, vou oferecendo luz. Procurando vou descobrindo, o que estava guardado, sem saber. Por minha surpresa, achava que tinha perdido. Esquecido das lembranças, pude perceber que segui, superando meu medo de encontrar. Sem que fizesse o menor sentido, estava alicerçado e que não poderia ser retirado. Aprendendo a conviver, aceitava com humildade sua presença, sem mais relutar aprendia a dividir o mesmo espaço. Com o passar do tempo, dissipa sua força, fazendo parte, entramos num consenso. Fazendo as pazes, somos mais um sobrevivente, em meio milhões que não conseguiram aceitar seu lado escuro.
Juliana Amorim Alves
Enviado por Juliana Amorim Alves em 06/03/2020
Alterado em 08/02/2021
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