Retrato em transaparência
Lutando, travava um diálogo forçado em resistência com o nada. Sendo o tudo, era coberto pelo escuro, por tentativas ousadas de trazer a luz, insistia no progresso. Sozinha continuava, era a minoria, mas não podia recuar, com a lanterna na mão, na imensidão do breu. Apalpando a intuição com as duas mãos juntas, estendidas para pousar como asas. Sem saber o nome, esperava, mas não era todos os dias que recebia. Continuando com as mãos do coração abertas, descia como um pensamento alado, registrando podia paralisar sua imagem. Contemplando suas formas e contornos estáticos. Como um corpo imóvel alcançava impressão de solicitude. Ao ponto de descobrir um retrato em transparência!!!
Juliana Amorim Alves
Enviado por Juliana Amorim Alves em 25/02/2020
Alterado em 11/07/2021
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